terça-feira, 10 de maio de 2016

2ª PARTE: Viagem de carro de Niterói a Montevidéu.

OBRIGADOS 
por visitar a 2ª parte do post sobre a nossa

Viagem de carro de Niterói 
a Montevidéu.

A 1ª PARTE VOCÊ PODE (RE)VER AQUI:
SUMÁRIO

2ª PARTE

11 - Montevidéu (URU).
11.1 O hotel; estacionamento; localização.
11.2 A INGRID veio passar a semana conosco em Montevidéu.
11.3 A cidade: nossas impressões e nossos passeios.
12 - Casapueblo (URU).
13 - Punta del Este (URU). 
14 - Farroupilha (RS) e Bento Gonçalves (RS).
15 - Lages (SC).
16 - Curitiba (PR).
17 - Taubaté e Campos do Jordão (SP).


11 - MONTEVIDÉU.




Como já relatado antes (ver relato), não tivemos problemas com a migração uruguaia, mas saímos dela por volta de 11h, porque achamos por bem aguardar a densa neblina que caía sobre a Ruta 26.

Já com a neblina menos densa, partimos sem muita dificuldade pelas rutas 26, 18 e 8. Atenção deve ser dada ao trevo de Treynta y Tres, porque ali é necessário seguir pela Ruta 8 em direção de Vergara, e depois até a capital.

11.1 O hotel; estacionamento; localização. 

Nosso destino era a rua Ramon Massini, n. 3288, no bairro de Pocitos, onde fica o hotel Massini Suítes.  Escolhemos este hotel com base nas recomendações do blog Uma brasileira no Uruguai


As ruas do bairro Pocitos são assim.

O hotel é discreto, fica em área residencial e o quarto em que ficamos possui uma cozinha com micro-ondas e frigobar. A calefação e o ar condicionado estavam funcionando bem, assim como o wi-fi.

O ponto negativo é a inexistência de estacionamento próprio. Aliás, hotel com estacionamento próprio no Uruguai é raridade. 

Lemos muitos relatos de que deixar o carro na rua era muito perigoso, em razão de não raros arrombamentos de automóveis naquela área. 

Por isso, deixamos o carro numa garagem particular próxima, ao preço de 300 pesos o pernoite (indicação de um funcionário do Massini). Por duas noites, todavia, deixamos o carro na rua em frente ao hotel, e não tivemos problemas. Na rua Ramon Massini dormem carros de diversos vizinhos do hotel. 

No próprio estacionamento em que deixei o carro, vi uma nativa reclamando de diversas avarias ocorridas presumidamente ali. Na verdade, não gostei do local, porque o elevador automotivo era até bom para carros pequenos, mas para os maiores exigia muita habilidade de manobristas. 

Infelizmente, não anotamos o endereço e o nome do estacionamento em que permanecemos.

Nas proximidades, entretanto,  há vários estacionamentos próximos, abertos e fechados, principalmente na Juan Benito Blanco.

 
Nosso carro estacionado em frente ao hotel.

O bairro de Pocitos fica muito bem localizado, perto de vários restaurantes e estacionamentos particulares, e bem próximo à rambla. Dele, é possível sair a pé e conhecer todo o bairro e adjacências. O táxi também é barato. Utilizamos uma só vez o Easy Táxi, mas o carro que apareceu foi um peugeot do arco-da-velha, caidinho, do tipo preto e amarelo.  Ainda bem que o motorista foi muito simpático.

Passeio na rambla. Lá atrás, o Plata.
11.2 A INGRID VEIO PASSAR A SEMANA CONOSCO EM MONTEVIDÉU.

Chegamos no dia 22/07 e no dia seguinte fomos Aeroporto de Carrasco buscar a INGRID (enteada da Ana Beatriz) que veio de avião passar o período conosco em Montevidéu.

Fomos de carro até o aeroporto, que fica a cerca de 15 km do hotel, e a levamos até o Ermitage Hotel, situado na Juan Benito Blanco, 783, um hotel de que ela gostou muito.





11.3 A CIDADE: NOSSAS IMPRESSÕES E NOSSOS PASSEIOS.

É uma cidade em que se vê o horizonte límpido, sem montes, o oposto do que estamos habituados

Praça em frente à rambla.






Lugar aonde o vento chega mais apressado, sem obstáculos.

Nossos dias estavam lindos, ensolarados; então,  o vento gelado no rosto e a mão precisando de luva ficaram para o anoitecer, quando um capuz ou gorro também caíam muito bem. E que ventinho gelado no rosto! 

Delicioso viver a praça e o "mar" ao mesmo tempo! 

O que há de mais corriqueiro e ordinário, sentar numa praça e andar por ela, comer pipoca, dá a nós um prazer imenso.




Como ocorre em Buenos Aires (no bairro de Recoleta), era comum ver as pessoas nas praças com seus cachorros num espaço fantástico para brincar com crianças também.

Quando a fome aperta, pedida predileta: pancho ou chivito. Deliciosos! 

 
Consultando o cardápio popular do Cattivelli.




Visitamos também o centro histórico da cidade, o Teatro Solis, amamos!


Um quiosco no centro histórico.

Andar pelas ruas de Montevidéu é delicioso!
Chegar a Montevidéu de carro e desfrutar desse pedaço de mundo uruguaio foi muito bom!!!

Os restaurantes, e são muitos, desde Pocitos até o centro histórico, servem boa comida e são acolhedores.

Os uruguaios têm fama de fazer um dos melhores vinhos da uva tannat, então provamos um que cabia em nosso orçamento: Don Pascual (gostamos!). 







Rua nas proximidades do Mercado Municipal.

No centro histórico.

Estádio Centenário. No dia de nossa visita estava fechado.
Fomos também conhecer e almoçar no Mercado del Puerto. Comemos uma carne uruguaia maravilhosa.

12 - CASAPUEBLO, Maldonado, Punta Ballena (URU).

 
Lá atrás é possível ver o hotel da Casapueblo


Dirigimos por cerca de 120 quilômetros até Punta Ballena, sem dificuldades. As estradas são ótimas, especialmente a Interbalneária IB

Uma das maiores atrações de Punta Ballena é a Casapueblo, construída numa encosta banhada pelo Rio de la Plata, obra do artista plástico uruguaio Carlos Páez Vilaró. 


A casa, bastante curiosa, tem várias pinturas e esculturas, um museu e até mesmo um hotel. Há também um ca, com empanadas muito gostosas.



A vista do mar também é muito bonita. Demos sorte porque foi um dia de sol, e, além da visita à casa, que é paga, contemplamos o belo entorno pedregoso, banhado pelo Rio de la Plata. 

Relatam muitos viajantes que assistir ao pôr do sol do café é esplendoroso. Não tivemos esta oportunidade.





Aqui você vê nossa chegada de carro à Casapueblo.


13 - PUNTA DEL ESTE, Maldonado (URU). 

Da Casapueblo até o balneário de Punta del Este levamos mais ou menos trinta minutos, cerca de 13 km pelas vias Ruta 10 Juan Díaz de Solís e Trajeto 10.






Como fomos em julho, época de inverno, o balneário estava vazio, sem eletrificação. Os poucos uruguaios que se viam nas ruas estavam a trabalho. Todavia, o dia estava claro e ensolarado, fato que facilitou a nossa visita.

Estacionamos em local aberto, bem próximo à Playa Brava (mar aberto), onde ficam os famosos Los Dedos, um dos cartões-postais do local. O estacionamento estava vazio e havia um "flanelinha" no local, bastante amigável. Na volta demos a ele dez reais, e ele pareceu feliz. 


Deixamos o carro ali e fomos passear à beira-mar, visitamos a escultura na praia, andamos por algumas ruas (Bosque e Beverly Hills), visitamos algumas lojas (preços altos, muitas vezes fixados em dólar) e fizemos um lanche antes de retornar a Montevidéu. 

Não almoçamos porque havíamos comido algumas empanadas em Punta Ballena, mas havia muitos restaurantes abertos.

Há muitas casas de câmbio.



Tivemos dificuldades de fazer algumas fotos sozinhos na escultura La Mano, porque havia uma família sentada literalmente sob um dos dedos, além de outros turistas no local.

Imaginamos que na temporada (Natal até Carnaval) deva ser bastante complicado conseguir uma foto sozinho no monumento.

As impressões que tivemos são boas. Na temporada o balneário deve ser "pirado", muita gente, muita festa e badalação. 


Há vários hotéis de luxo, embarcações luxuosas ancoradas na marina bem próxima à rambla, típico balneário que, a nosso ver, é mais bonito do que Búzios, à exceção da beleza das praias.